domingo, 15 de agosto de 2010

EQUIVOCANDO-SE


É inegável que a força de uma meta pode nos levar a realizar nossos objetivos. Porém quando temos uma visão unilateral desses ideais traçados, podemos nos perder no erro de valorizar exclusivamente nossos ganhos e vitórias e desprezarmos nossas derrotas e desencontros.

É muito natural sentirmos um desolamento e tristeza por ideais frustrados, pois na maioria das vezes não estamos preparados para receber uma frustração na trajetória de nossas metas. Assim, muitos incorporam os desencontros erros e equívocos como se foste parte da tragédia da sua vida, mas se olharmos com atenção, perceberemos que estes equívocos podem se transformar numa grande lição que nos ajudará a abrir os olhos da mente para nossas fraquezas, e a partir daí, poderemos ficar mais forte e incentivados a buscar nossas metas com a experiência e o incentivo do aprendizado fornecido pelos erros no meio do trajeto.


Dentro deste ponto de vista, percebo que as vantagens e desvantagens passam a ser sempre um ponto de reflexão para encontrar uma resposta mais coerente naquilo que buscamos para nós. E quando não ficamos parado numa visão unilateral do certo ou errado, do bom e mal no exercício de nossas atitudes, é que vamos perceber o lado positivo e significativo da pratica da vida.

Caminhar em frente “sem olharmos para trás” , pode ser a melhor opção para não corremos o risco de nos perdermos numa visão fechada de nossos erros e acertos , pois no ciclo da vida, os dois lados da mesma moeda estarão sempre se alternando e nos mostrando a instabilidade de nossa existência e a grande oportunidade de estarmos sempre aprendendo, sobretudo, com os desencontro e equívocos.
Sensei Jony

domingo, 1 de agosto de 2010

Conhecimento Vazio


O conhecimento sem a prática pouco ou nada serve para conquistarmos nossas metas, ha quem diga que a prática é a essência de todo aprendizado e sem ela corremos o risco de nos iludirmos com a idéia que o acúmulo de conhecimento seria a chave para nos tornarmos pessoas esclarecidas e aptas a viver melhor. Mas para estes devoradores de livros e apegado excessivamente a teoria, cabe uma frase de um mestre zen, que disse: “ Devoradores de livros são as traças” .

A filosofia do aprendizado ocidental nos direciona desde muito cedo para o acúmulo de conhecimento, as escolas obrigam seus estudantes a adquirir conhecimentos que serão em pouco tempo supérfluo e nada ou quase nada serão aproveitado para vida do estudante. Em contrapartida, a filosofia oriental trás um enfoque diferente na busca do conhecimento, partindo do pressuposto que “já temos o conhecimento dentro de nós” e para despertamos precisamos estar plenamente envolvido com prática.

O grande educador, mestre e fundador do Judô, Jigoro Kano , “ já dizia que o segredo do Judô é nunca parar de praticar” .

Acredito que pratica deve ser vista como uma estratégia para conseguimos nossos objetivos, pois é no campo da experimentação de nossos valores é que vamos nos descobrindo e desbravando nosso mundo interior repletos de qualidades e dons, que talvez nem saibamos que exista.

Para isto, é importante aceitar os desafios e os grandes obstáculos que se interpõem em nosso caminho, aceitando, sobretudo, de forma positiva as “cicatrizes e ferimentos” que o exercício da pratica possa nos deixar. Pois são através deles que nossos olhos se abrirão para realidade do verdadeiro conhecimento, que esta longe de ser vazio e insignificante, desde que estaja sempre sobre o apoio da pratica.

Sensei Jony